quinta-feira, 29 de março de 2012


CERVEJA E GASTRONOMIA

A combinação de sabores das cervejas com os alimentos, de certa forma, está fortemente ligada à História da Europa. Na Idade Média, a Bélgica tornou-se o centro do comércio de especiarias para o norte do continente.
O fácil acesso a esses produtos explica o motivo de pequenas cervejarias belgas incorporarem à receita da bebida gengibre, anis, coentro, casca da laranja e pimentas aromáticas e outros temperos.
                 A escolha de uma boa cerveja - e sua combinação com os alimentos - deve levar em conta, em primeiro lugar, a semelhança ou o contraste do sabor da comida com o da bebida.
Os sabores também devem ser complementares: um jamais deve predominar ou ofuscar o outro.
                 Para se chegar a isso, é preciso partir do aroma, um dos mais importantes atributos da cerveja. Com o tempo, os interessados em cerveja percebem o aroma das ervas e do malte presentes na bebida. É justamente essa identificação que permitirá uma combinação adequada com a comida a ser servida.
                 O desafio na Gastronomia Contemporânea é consolidar a ideia de que a cerveja também vai muito bem com todos os pratos, assim como o vinho.

CERVEJAS DE ESPANHA




                A cerveja é muito consumida hoje em dia na Espanha, principalmente como aperitivo e acompanhamento para a popular tapa. A cerveja espanhola geralmente é dourada e leve. Mas existe uma grande variedade de cervejas da pilzner à bock, da weiss à pale ale, para acompanhamento de diversos pratos e sobremesas.
              


PRINCIPAIS CERVEJARIAS

DAMM

           
                A cervejaria Damm nasceu no ano 1876 na cidade de Barcelona, na Espanha, a partir de uma parceria entre o cervejeiro August Kuentzmann Damm e seu primo também cervejeiro Joseph Damm. A família Damm é originária da Alsácia, região leste da França que faz fronteira com a Alemanha e a Suíça.    Hoje a cervejaria é uma das mais populares na Espanha e alguns de seus produtos podem ser encontrados no Brasil. Entre eles temos a Estrella Damm (a mais popular da cervejaria e outrora chamada de Estrella Dorada), a Estrella Damm Inedit (parceria entre a cervejaria e o renomado chef de cozinha Ferran Adrià), a Bock Damm, a Estrella Damm Daura (uma cerveja sem glúten especialmente feita para celíacos), a AK Damm (homenagem ao fundador August Kuentzmann Damm) e a Voll-Damm Doble Malta.

CERVEZAS ALHAMBRA


A cerveja Alhambra foi fundada em 1925 com sede em Granada e com a participação de Carlos Bouvard, dono da fábrica O Moravia. A fábrica está onde está devido ao químico D. Hernainz Miguel, com seus grandes dotes lançou, quando a fábrica estava passando por um momento ruim a Reserva Alhambra 1925 e muitas outras criações posteriores, que lhe permitiu subir e ter feito numerosas ações. Em 1995 junta-se aos acionistas da Cruz del Campo. Quatro anos depois, em 1999, comprou a cervejaria Cordoba Beer Company Andaluzia. Finalmente, em 2006, o grupo é comprado pelo Mahou-San Miguel.1
Hoje a cerveja é bem conhecido em todo leste da Andaluzia, especialmente na cidade de Granada onde a cerveja é consumida.


HIJOS DE RIVERA




            Tem cem anos de história, mas segue com seu processo de expansão, sendo líderes na Galícia e uma das poucas cervejarias independentes do Estado junto com Cervejas Alhambra. Está presente no mercado nacional e estrangeiro, chegando a 14 países, entre eles Portugal, os Estados Unidos, Brasil e México.
            Nasceu da mão de José María Rivera Corral, emigrante retornado do México no final do século XIX, com a produção de cerveja dourada. O nome é aludido ao antigo negocio de Veracruz "La Estrella de Oro". En 1906 fundou na Coruña a fábrica "La Estrella de Galicia", dedicada à produção de gelo e cerveja.


EUSKAL GARAGARDOA





             Euskal Garagardoa (significa Cerveja Basca, em basco) é uma empresa de elaboração de cerveja que nasceu em 1998 para oferecer um produto com duas características que a distinguem do resto das já existentes: ser feita integramente com ingredientes procedentes de pontos distinto do País Basco e ser elaborada de forma totalmente natural, sem conservantes ou aditivos.


SAN MIGUEL



              Fundada em 1890 em Madrid, chamada “Hijos de Casimiro Mahou”, dedicada a fabricação de cerveja e gelo. No bairro de San Miguel, em Manila foi criada a primeira fábrica de cerveja San Miguel.

fontes bibliográficas: ambev.com.br
                               portalsaofrancisco.com.br
                               mestre-cervejeiro.com
                               paraquemcerveja.blogspot.com.br
                               es.wikipedia.org
                               pagoabeer.com
                               mahou-sanmiguel.com

imagens: brejas.com.br







quinta-feira, 22 de março de 2012

Brasero Amatxu Jardins


O Brasero Amatxu Jardins é primeiro empreendimento internacional do Grupo Zaldua, importante rede gastronômica da região da Bizkaia, País Basco espanhol, em sociedade com a empresária paulistana Mônica Freitas. O restaurante tem no seu nome duas referências que remetem à riquíssima gastronomia do País Basco: a cozinha das mães, em homenagem à cozinha basca tradicional, e a antiga técnica de grelhar os alimentos na brasa tornando-os mais tenros e saborosos, ao mesmo tempo em que mantém todas as suas propriedades.

O cardápio assume essa inspiração, mas traz uma apresentação contemporânea e acrescenta produtos brasileiros. Aos peixes, frutos do mar, carnes e legumes preparados na brasa, juntam-se deliciosos acompanhamentos, saladas, cremes e petiscos especiais servidos como nos bares espanhóis, além do tradicional presunto pata negra e das criativas sobremesas elaboradas na confeitaria da casa segundo receitas exclusivas.

Pantomaca com alcachofrinha, jamón ibérico e anchovas

A verdade é que a Espanha é tão rica em seus ingredientes quanto nas possibilidades que oferece em cada um de seus territórios. E justamente por isso trata com facilidade essa vocação, endossada pela variedade de acepipes que oferta nos quatro cantos do país. Dos sabores marcantes da comida Andaluza aos temperos exóticos e ótimos peixes e frutos do mar à disposição na Galicia há um universo eclético para degustar. Não importa se você prefere a certeza da tradição ou o risco da modernidade na hora de comer.

Ovo "perfecto" em cama de cogumelos e azeite trufado

Na Espanha todos os cenários gastronômicos convergem em uma grande festa gourmet. O país é um deleite para os apreciadores de uma boa mesa e bon vivants. Isso porque reúne uma fervilhante gama de opções que podem agradar aos comensais mais comedidos, aos mais extravagantes e aos mais casuais. Não faltam bares para “tapear”, bistrôs, tabernas e gastrobares da moda e, claro, restaurantes estrelados por chancelas como o prestigiado Guia Michelin. É possível, inclusive, nortear um roteiro turístico no país pelo tema gastronômico e vivenciar seus diferentes – e surpreendentes – sabores.



Costeletinhas de cordeiro na brasa com purê de grão de bico e pesto de hortelã






http://braseroamatxu.blogspot.com/

quinta-feira, 15 de março de 2012


El Celler de Can Roca


Os três irmãos Roca, Joan, Josep e Jordi colocaram o El Celler de Can Roca no pódio da lista mais reverenciada do momento na gastronomia: ocupam a segunda colocação na lista S.Pellegrino World’s 50 Best Restaurants 2011 da revista Restaurant –, que desde 2002 escolhe os destaques da gastronomia mundial e tem desbancado em termos de popularidade inclusive a pontuação do Michelin (aliás, o restaurante também ostenta as cobiçadas três estrelas do guia). Mas quem são e como alcançaram esse reconhecimento? É uma longa história.

Aberto em 1986, o restaurante tocado pelos três catalães dá continuidade à atividade que começou com a avó e passou para os pais, que ainda estão à frente do restaurante da família, instalado ao lado do El Celler, em Girona. Cozinhar, então, aconteceu naturalmente, eles nem pensaram em fazer outra coisa. São pessoas simples, dedicadas e que gostam do que fazem, estudaram e trabalharam muito e ainda trabalham, “são mais de 14 horas por dia no restaurante”, diz Jordi, o mais novo dos três irmãos. Rigor é palavra de ordem ali e a verdadeira pressão, explica ele, “é atender os clientes que precisam esperar mais tempo para nos visitar agora e vêm de mais longe, do que a qualificação que os guias e listas podem dar-nos. Nosso objetivo é fazer feliz quem nos visita”. Simples assim, nem tanto.
Quando começaram não tinham muitos clientes nos primeiros anos, mas sabiam que precisavam continuar trabalhando. A cozinha deles é conhecida como “cozinha das emoções”, mas isso é apenas um rótulo, assim como a de René Redzepi é de “ingredientes locais”, a de Gran Achatz é “futurista”, a de Andoni Aduriz é “filosófica” e a de Heston Blumenthal “tecnológica”. O linguado “a la brasa a la manera meunière”, a versão moderna do steak tartare e da brandade de bacalhau citando apenas três pratos emblemáticos, sem falar nas criações de Jordi, o pâtissier, que rompe todas as fronteiras, como levar um perfume ao prato, ou o prato ao perfume, são exemplos do que eles podem fazer. O linguado é grelhado, o molho vem ao lado, a flor da alcaparra dá um toque cítrico. Surpreendentemente saboroso, leve e fresco. A pele, servida em outro prato, estalava ao contato com a língua, que recebia as flores como prêmio.


                                                    linguado “a la brasa a la manera meunière




Adaptação do steak tartare com creme de mostarda gelo 2009 Batata suflê, tomate picante, molho de alcaparras, pickles e limão, praliné de avelã,
molho béarnaise com carne, passes perfumados, cebolinha, pimenta de Sichuan, colorau e curry, bolas de sorvete de mostarda e mostarda.


Brandade de bacalhau Guisado de tripas, sopa de espuma de bacalhau, azeite, cebolinha e mel, pimenta, tomilho.

O ciclo das estações e a oferta de produtos dão o caminho na definição e troca dos menus oferecidos, contam. Incansável nas suas pesquisas gastronômicas, Jordi diz que gosta de pensar que nem tudo foi feito. “Existe muito para fazer. Os caminhos da cozinha são inescrutáveis”, exclama. Indagado sobre o trabalho com os aromas, o pâtissier disse que tudo começou em 2001 quando chegou ao restaurante uma caixa de bergamota. “Pensamos o que fazer com a fruta, um cítrico com um cheiro muito particular. Imediatamente relacionamos com o perfume Eternity, de Calvin Klein, juntamos outros ingredientes e criamos uma sobremesa, descobrindo novas possibilidades com essências”, explica Jordi. Mencionados como possíveis substitutos do chef Ferran Adrià, de quem são amigos, dizem em coro que “ninguém o substituirá”; mas que estão à altura dele, isso não deixam dúvidas, possuem um estilo diferente do mais famoso mago da cozinha, que fechou seu famoso restaurante no ano passado, porém tão vanguardistas e espetaculares como ele. Se houvesse sucessão para o ElBulli, liderariam a lista, com certeza.
“ElBulli é um restaurante único, assim como o trabalho de Ferran Adrià”, afirmam. A adega e a carta de vinhos do restaurante são uma atração à parte. Josep contou que os quartos deles quando crianças ficavam em cima e a sala da casa era embaixo no restaurante dos pais, eles não saíam de lá e o que atraia a atenção do menino eram as bebidas: quando cresceu formou-se em hotelaria e sommelier e é um pilar fundamental para a comida preparada pelos irmãos. Algumas vezes o vinho parecia que iria brilhar sozinho, daí entrava o prato e os dois se entendiam em sintonia. Olé! Como disse o jornalista Renato Machado “a loucura dos bocadillos que não se harmonizavam com vinho ficou para trás”, principalmente ali. O talento vem de longe. Provei, por acaso, um dos pratos mais representativos criados por eles, em outro restaurante que recebe consultoria do grupo, o foie gras com maçã caramelizada. Criado em 1996, a iguaria é uma interpretação de uma receita clássica da cozinha catalã “manzana de relleno”, originalmente feita com carne moída. Impressionante, se faziam isso naquela década, dá para imaginar do que são capazes de fazer agora, afirmo isso sentindo o meu perfume de limão trazido na mala, o Nüvol, inspirado num doce, é uma deliciosa recordação que pretendo guardar por muito tempo.


Foie gras e maçã O timbale de foie gras com maçã caramelizada e óleo de baunilha.





Foto: Juan Munoz http://revistaideias.com.br/ideias/materia/el-celler-de-can-roca (Jussara Voss)
http://www.bemparana.com.br/vossoblogdecomida/index.php/2011/11/23/el-celler-de-can-roca-2/dsc03143-2/

Vídeo: www.youtube.com

quarta-feira, 14 de março de 2012



O que mais impressiona em Quique Dacosta (Cáceres, 1972) e que o distingue de muitos de seus colegas é que ele é um cozinheiro autodidata. Outras características são a sua juventude, sua curiosidade sem fim, sua paixão pela pesquisa, a sua criatividade. Todas estas características fizeram dele um dos nomes importantes na história recente da gastronomia espanhola e uma força importante para o futuro.


Como muitos outros, foi por acaso que Quique Dacosta encontrou-se no mundo dos alimentos. Na idade de 15 anos, ele conseguiu um emprego de lavador de pratos em um bar-pizzaria em Dénia, uma pequena cidade na costa de Valência e, aos 17 anos, também por acaso, ele começou a trabalhar no restaurante El Poblet, em Dénia também, onde nunca deixou (El Poblet, em 2009 mudou o nome para Quique Dacosta Restaurant).

Como muito jovem chef de cozinha, ele transformou completamente a filosofia do restaurante. A partir de receitas um arroz original e criando de pratos de frutos do mar, o restaurante se transformou em um dois estrelas no Guia Michelin, de vanguarda no relicário gastronômico, tem sido altamente valorizado, e amplamente imitado em suas descobertas culinárias. Em 1997, foram os seus véus comestíveis, em 2000, papéis comestíveis e, mais recentemente, as suas paisagens. Dois exemplos disso foram suas Ostras Guggenheim de Bilbao, que visualmente reproduzem as texturas metálicas das construção famoso arquiteto Frank Gehry, e A Floresta Animada, que evoca um passeio em um bosque mediterrâneo.

Ele revolucionou o mundo do arroz, um assunto que ele minuciosamente investigou e um produto que ele é capaz de cozinhar como poucos. Em 2005, ele publicou seu livro Arroces Contemporáneos, uma revisão em profundidade deste ingrediente que é ícone na cozinha valenciana. Ele também estudou o mundo vegetal em detalhes "no momento em que os minivegetais existiam apenas nos rolinhos primavera de restaurantes chineses". Mais recentemente, ele tem estudado o potencial culinário de aloe vera, agora um ingrediente essencial na sua despensa.

Inovação e Imaginação

                                         (2) La Bruma
Embora um grande inovador, Quique Dacosta sempre respeita as qualidades essenciais de suas matérias-primas, a produção do solo. Seu menu do restaurante homenageiam a alguns dos melhores frutos do Mediterrâneo, como o Camarão Red saboroso da Marina Alta, em Alicante. Mas o seu amor dos ingredientes locais não o impediu de também apresentar uma vocação universal com criações como Cubalibre de foie. Desde a sua introdução em 2001, este prato tornou-se quase marca do seu estabelecimento.

                                         (3) Musgo
Dizem deste chef, que adotou a província de Valencia como sua casa, que sua cozinha tem uma alma, que produz um efeito emocional sobre seus clientes. Quique Dacosta convence seus clientes com suas altamente polidas técnicas e a apresentação cuidadosamente pensada de seus pratos. Ele alega ter sua própria língua e, embora ele tenha um grande respeito por aquilo que ele tirou das chefs como Arzak, Santi Santamaría e Ferran Adrià, ele insiste que sua cozinha é a sua, e só dele. "Eu gosto de muitos chefs e sempre aprender com eles, mas o que eu quero é ser eu mesmo".

                                          (4) Opera
Em 2008, Quique Dacosta anunciou à imprensa que ele havia criado o que chamou de "Ecossistema Culinário", conceito para definir o seu criador, cozinha baseada no mercado, que é marcada pela sua paisagem e ambiente natural e tem a sua inspiração a partir da comunidade natural dos seres vivos ao seu redor e seu restaurante. Também em 2008, Quique Dacosta trouxe lançou livro na Internet pela primeira vez na história da gastronomia, cobrindo toda a sua obra em seu restaurante 2002-2006.

                                         (5) Floresta Animada
No final de outubro, Quique relatou que seu restaurante em Dénia abriria apenas entre março e outubro (ele e sua equipe precisa de tempo para pesquisa e novas receitas desenvolvê-las), seguindo o exemplo de elBulli. Por isso, ele anunciou que iria inaugurar dois novos bares de tapas no centro da cidade de Valência, um homenagem ao mundo espanhol de tapas.

             Fonte: http://www.foodsfromspain.com
             Fotos: http://www.vinogallego.com (1)
                       http://blogdobergamo.blogspot.com (2)

                       http://sejabemvinho.blogspot.com (3)
                       http://www.google.com.br (4 e 5)
            Vídeo: Latilde para Quique Dacosta
















quinta-feira, 8 de março de 2012

Azeite e suas utilidades












  
  Introduzido na culinária ocidental desde 1200 a.c. como ingrediente culinário o azeite foi redescoberto e convertido em um dos pilares da cozinha moderna e saudável.
O seu consumo não ficou restringido somente as regiões produtoras,hoje o azeite já se encontra em países bem distantes como Japão e Austrália.
O azeite deve ser escolhido por sua utilização na cozinha,mas com a prática você poderá selecionar um azeite pelas suas características sensoriais ou pelo seu local de origem.
Essas características são melhor percebidas quando utiliza-se um azeite in natura,ou seja,sem cozinhá-lo,ou aquecê-lo.

Os mais utilizados em finalizações e sobremesas são os extra virgem,pois são de fácil percepção ao sabor, por serem de  sabor suave.
O azeite é produzido apartir da azeitona,fruto das árvores oliveiras,de provável origem da Ásia menor (Irã,Síria ou Palestina).
Acredita-se que o azeite já é utilizado a mais de 6.000 anos pelo homem.
Introduzido na região do mediterrâneo pelos Fenícios e Gregos .

O azeite já se tornou um clássico contemporâneo e está presente em grande parte das cozinhas ao redor do mundo.
Sua consequente sofisticação aconteceu após a expansão do império romano e com a invasão arábe na Espanha.
Há registros que o azeite também era muito utilizado como ingrediente em produções de  medicamentos,cerimônias religiosas e impermeabilizações de tecidos.
Atualmente a Espanha é a maior produtora do fruto da oliveira,segundo a Associação Brasileira de Produtores,Importadores e Comerciantes de azeite de oliva.

O país que mais consome azeite ao redor do mundo é a Itália,30% de toda produção é consumida pelo povo italiano.
A região mediterrânea é a maior produtora mundial de azeite,com 95% da produção.


Depois de plantada as oliveiras demoram de 4 à 6 anos para iniciar a produção.
As oliveiras dão frutos por mais de 100 anos,e sua safra pode ser colhida de Novembro  à Março,isso em território espanhol,pois a região do mediterrâneo é bem propícia ao cultivo das oliveiras.
A preparação do azeite ocorre em várias etapas,que ocorrem da seguinte maneira:

Plantio,colheita,lavagem dos frutos,separação das impurezas,trituração e prensagem.
Finaliza-se o processo com uma centrifugação,decantação e  estocagem.

Quanto sua classificação podemos encontrar 5 tipos de azeitonas:
A Picual, Hojiblanca, Arbequina, Cornicabra e  Manzanilla Cacereña.
O sabor do azeite depende diretamente do tipo de azeitonas utilizadas,tipo de cultivo,e no que diz respeito à produção da oliveira.
Vai desde o grau de maturação do fruto até o processo de extração (tipo de moinho e tipo de prensagem).
Outro fator que pode indicar nuances em seu sabor é a sua cor.
Geralmente os azeites mais verdes têm aromas e sabores mais frutados,esses são colhidos no ponto ótimo de maturação,outros sabores encontrados são o amargo,doce,picante e floral bem característicos de azeitonas verdes.

O azeite também é classificado quanto sua acidez,quanto menor sua acidez,melhor sua qualidade.
Os azeites extra virgens possuem acidez até 0,8%.
Os azeites tradicionais até 1%.

Normalmente os azeites extra virgem possuem sabor mais marcante e perfil aromático com notas equilibradas de amargo e adocicado.
Já os tradicionais são mais suaves,com notas frutadas.
Entre os azeites mais conhecidos e tido como de melhor sabor estão:


AZEITE ESPANHOL PATA NEGRA EXTRA VIRGEM 500 ml.O Azeite Espanhol Pata Negra é o resultado da prensa a frio das melhores olivas espanholas. Traduz um aroma típico dos melhores azeites do mundo e um sabor característico da Espanha, forte e picante. Situada em Tortosa, Tarragona, esta região apresenta as melhores condições para cultivo e preparo deste brilhante azeite.Recomendamos o uso para todo o tipo de aplicação na culinária. Tempere saladas, patês, pratos especiais, ou até o mais típico dos pratos.


AZEITE ESPANHOL PEREZ ARQUERO 500ml.Azeite de oliva espanhol de categoria superior, obtido diretamente de azeitonas (100% Arbequina) unicamente por processo mecânico. Acidez 0,1°.


AZEITE ESPANHOL EXTRA VIRGEM LA MASIA 500ml .Azeite espanhol, elaborado a partir das azeitonas Hojiblanca e Picual. Apresenta cor verde dourado, aroma e sabor puros. Suave e frutado. Acidez 0,5°.

E agora falasse muito em azeite em pó,que é obtido com uma mistura de 25 gramas de maltodextrina e 80 ml de azeite de oliva,mas esse é um assunto no qual trataremos em nossas próximas postagens.








fontes: laespanola.com
            google

A NOVA COZINHA FALA ESPANHOL
       

A comida deliciosa e inovadora e apoiada pelo trabalho de chefs de renome internacional. Excelentes produtos de qualidade com garantia de origem. Receitas combinando tradição popular com a criatividade artística para oferecer novos sabores. A revolução culinária defendida por mestres como Ferran Adrià, Arzak e Berasategui transformam o prazer da boa cozinha em um luxo para os sentidos que está no seu melhor quando saboreado na Espanha.

Recomendado para os melhores restaurantes, elogiado pelos críticos mais prestigiados e procurado por milhões de consumidores ao redor do mundo, a cozinha espanhola sofreu uma verdadeira revolução em poucos anos, e colocou a Espanha na gastronomia internacional. De um estilo tradicional, foi transformada em uma cozinha moderna e inovadora, mostrando identidade, a qualidade do produto e a criatividade do chef.

A criação do chef

O chef se tornou um profissional criativo, na forma de um grande designer. Portanto, os pratos da nova cozinha espanhola são a assinatura, como criações de moda. Chefs como Arzak, Ferran Adria, ou Berasategui colocaram a sua marca pessoal em pratos como o gazpacho de marisco, tainha "Gaudí", lombo de cordeiro com cuscuz e couve-flor, o bacalhau em molho verde, ou robalo e vieiras cinzas ao alho-poró, que são imitados por admiradores dedicados em muitos cantos do planeta.

Espanha, berço de artistas universais, produz também grandes rastaurantiers, frutos de uma riqueza gastronômica tradicional transmitida de pai para filho nas cozinhas familiares, e uma cultura única da boa comida na Espanha, que torna a necessidade de se alimentar no prazer de se alimentar.
Cada cozinheiro tem o poder de exercer,  não só como um artesão, mas como um artista com poder inovador, que se estende a todas as cidades espanholas e regiões. Assim, além dos professores já mencionados, nomes como Pedro Subijana e Andoni Aduriz Luis, no País Basco, Santamaria Santi, Carmen Ruscadella e irmãos Roca, na Catalunha, e uma longa lista de discípulos e restaurantes novos são os protagonistas desta combinação inovadora de produtos e sabores.

O desafio da qualidade

Mas a criatividade dos artistas foi também acompanhada pelo desejo de trabalho e superação dos agricultores, pecuaristas, pescadores, produtores de vinho, indústria, varejo e restaurantes, a convergirem para um compromisso comum com a qualidade e distinção. Legumes, verduras, carnes, peixes, frutas, azeites e vinhos espanhóis de hoje são elogiados pelos paladares mais exigentes e são a base da dieta mediterrânea, consideradas hoje, sem discussão, como a saúde ótima e boa alimentação.
Em suma, uma combinação única de pessoas, produtos e receitas que ajudaram a difundir e consolidar o sucesso inquestionável da cozinha espanhola, reconhecida como uma das mais saborosas e mais saudáveis do mundo.

(VIDEO YOU TUBE)

Parte superior do formulário

http://www.spain.info/pt_BR/reportajes/la_nueva_cocina_habla_espanol.html

quinta-feira, 1 de março de 2012



Clos de Tapas - Pratos inspirados ao meio-ambiente e a natureza dos sabores.


 Com a proposta de levar a culinária espanhola à mesa do cliente através de variadas tapas, o Clos de Tapa é dirigido pelos chefs Ligia Karazawa (brasileira) e Raúl Jiménez (espanhol).
 Entre as opções em tapas ultra-sofisticadas salgadas e doces, o cliente encontrará pratos a base de carne, peixes, legumes, entre outros. O restaurante clos de tapas é único porque criou um conceito de restaurante de tapas. Uma gastronomia com identidade contemporânea e elementos brasileiros

O cardápio inovador traz pratos e drinks que surpreendem em sua apresentação.
Criados a partir de ingredientes sazonais e de produtores locais, os pratos traduzem o respeito ao meio- ambiente e a natureza dos sabores.

 Às receitas ibéricas modernas os chefs adicionam ingredientes brasileiros no cardápio composto de tapas (pratos de tamanho reduzido). Comece pela versão das batatas bravas feita de cubos de mandioca sobre aïoli (maionese de alho) na companhia de molho suave de pimenta. Outra pedida é o leitão de leite de pele crocante e carne macia mais caqui na cachaça e alho negro. Igualmente saboroso, o pirarucu grelhado vem sobre caldo de galinha ao lado de emulsão de alga wakame e mix de cogumelos. O arroz de pato chega úmido e com pérolas de beterraba. 


    Categoria: Restaurante
   Especialidade: Espanhóis
    Endereço: Rua Domingos Fernandes, 548
    Bairro: Moema/Ibirapuera
    Tel.: (011) 3045-2291
    Preço: de R$ 91,00 a R$ 150,00
    Mais informações:www.closdetapas.com.br


Horario de funcionamento:

segunda a quinta 
 12:00 as 15:00 e das 19:30 as 23:00
sexta 
 12:00 as 15:00 e das 19:30 as 00:00
 sábado  
 13:00 as 16:00 e das 19:30 as 00:00





O couvert inclui também verdurinhas e pimenta biquinho em picles, que chegam em um pote de vidro com pinça, à francesa, mas customizado com a etiqueta do Clos.